Começa, hoje, a tão esperada feira de São Mateus, assim que a procissão entrar na Igreja do Senhor Jesus da Piedade. A feira de São Mateus é o grande acontecimento popular de Elvas.
Hoje, é ver as madames, se é que ainda não foram, irem ao cabeleireiro e vestirem a sua melhor fatiota - novíssima, de preferência. As menos afortunadas, limitam-se a dar um jeito ao cabelo. Não faltará, numa ou noutra, o cheiro a naftalina. Quanto aos homens, já se sabe que não faltará a meiazita branca!
Presença marcada terão, também, os chiques, os betos, os queques, o jet8 ou os azuis, como são, diferentemente, conhecidos. Elas cheias de berloques armadas em árvore de Natal e eles com os tradicionais sapatos de vela, calças chino, camisa e camisola ou pullover sobre os ombros.
E se os macho men de antigamente se identificavam pela camisa aberta até meio do peito donde saíam pêlos (quanto mais escuros e farfalhudos melhor) e pelo fio de ouro (se não verdadeiro, pelo menos que parecesse mesmo) pendurado no pescoço, sempre bem visível, os de hoje destacam-se por vestirem t-shirts dois números abaixo do que seria recomendável, para que se veja bem o contorno do seu físico, e usarem o cabelo com gel e quanto mais espetado melhor, para terem um look muito à frente quando, na maioria das vezes, esse penteado já passou de moda.
Na procissão, lá estarão os crentes e os que vão porque parece bem irem que, em vez de compenetrados na espiritualidade da coisa, ou vão a reparar na roupa dos que seguem à sua frente ou nas pessoas que assistem à passagem dos Pendões, certificando-se, assim, de que são vistos pelo maior número possível de pessoas conhecidas.
Como não poderia deixar de ser, é claro que não faltará muita pimbalhada convidada para actuar e entreter os mais velhos - o público alvo do presidente da câmara - e é porque não estamos em ano de eleições!
Depois, há o outro lado do São Mateus, o dos carrocéis e carrinhos de choque, das farturas - brenhol, por estes lados -, churros e afins, e das tendas em jeito de bar-discotecas que animam os mais jovens até altas horas.
E para o ano que vem, haverá, garantidamente, mais do mesmo.
Hoje, é ver as madames, se é que ainda não foram, irem ao cabeleireiro e vestirem a sua melhor fatiota - novíssima, de preferência. As menos afortunadas, limitam-se a dar um jeito ao cabelo. Não faltará, numa ou noutra, o cheiro a naftalina. Quanto aos homens, já se sabe que não faltará a meiazita branca!
Presença marcada terão, também, os chiques, os betos, os queques, o jet8 ou os azuis, como são, diferentemente, conhecidos. Elas cheias de berloques armadas em árvore de Natal e eles com os tradicionais sapatos de vela, calças chino, camisa e camisola ou pullover sobre os ombros.
E se os macho men de antigamente se identificavam pela camisa aberta até meio do peito donde saíam pêlos (quanto mais escuros e farfalhudos melhor) e pelo fio de ouro (se não verdadeiro, pelo menos que parecesse mesmo) pendurado no pescoço, sempre bem visível, os de hoje destacam-se por vestirem t-shirts dois números abaixo do que seria recomendável, para que se veja bem o contorno do seu físico, e usarem o cabelo com gel e quanto mais espetado melhor, para terem um look muito à frente quando, na maioria das vezes, esse penteado já passou de moda.
Na procissão, lá estarão os crentes e os que vão porque parece bem irem que, em vez de compenetrados na espiritualidade da coisa, ou vão a reparar na roupa dos que seguem à sua frente ou nas pessoas que assistem à passagem dos Pendões, certificando-se, assim, de que são vistos pelo maior número possível de pessoas conhecidas.
Como não poderia deixar de ser, é claro que não faltará muita pimbalhada convidada para actuar e entreter os mais velhos - o público alvo do presidente da câmara - e é porque não estamos em ano de eleições!
Depois, há o outro lado do São Mateus, o dos carrocéis e carrinhos de choque, das farturas - brenhol, por estes lados -, churros e afins, e das tendas em jeito de bar-discotecas que animam os mais jovens até altas horas.
E para o ano que vem, haverá, garantidamente, mais do mesmo.
9 comentários:
olá Rocky,
aum aum! ;)
Gostei da tua visão canina dos Pendões. Com a devida vénia irei reproduzi-la no blogue do Zé de Mello.
Boa Festa!
Olá Zé de Mello! Obrigado e boa festa para si também!
loOLolOLoOl
gustei muitu do post ;)
fika
Grande visão sim senhor e pelos vistos nãos és como as minhas amigas de 4 patas cá de casa que têm verdadeiro pavor de foguetes...e ainda por cima és muito giro!
Se quiseres conhecer 3 miúdas giras aqui fica o endereço delas:
http://arcadenoe.sapo.pt/petsite.php?id=12171
Olá Mix e olá Dina!
Para a Dina: Ai não que não sou como as quatro patas que tens... Quando estou em casa com os doninhos e começam os foguetes, vou logo de mansinho para o pé deles. Quando estou na rua, não sei onde é que me hei-de meter... o doninho até voa atrás de mim!
Vou dar um olhinho às tuas amigas ;)
Obrigado pelo elogio!
Dina:
Já fui espreitar a Zara Maria, a Kika e a Joana. São muito giras mas devo dizer que a minha atenção recaiu, sobretudo, na Kika :)
Uma grande lambidela para elas e para ti também
Rocky, estás de parabéns com a tua percepção da realidade humana, neste caso concreto com todos os eventos relacionados com procissões e afins.
Falou falar naqueles que querem imitar os Morangos com Açúcar, lol, "freakobetos", lol (este termo inventei mesmo agora, não está em nenhum glossário).
Porta-te bem com os teus doninhos e vemo-nos para a festa religioso-profana (espero que entendas... o álcool era uma substância divina em religiões politeístas, heheh) daqui a pouquissimos dias.
Cá te esperamos, Rita. Quanto ao álcool, já sabes que me é interdito... E em relação aos "freakobetos" pode ser que fique para um futuro post... Basta justificar-se e eu estar inspirado :)
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